terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

E assim que me sinto com ele

Cria
crescendo foi ganhando espaço
pulou do meu braço
nasceu outro dia
já quer ir pro chão
já fala mãe, já fala pai
já não suja na cama,
não quer mais chupeta, já come feijão
e posso até ver os meus traços
nos primeiros passos
tropeça, seguro, e não deixo cair

se cai, levanta,
continua a porta da rua fechada
a criança não deixo sair
da linha, da linha
reflexo no espelho, levo a emoção
a lágrima ameaça do olho cair
semente fecundou,
já começa a existir

é cria, criatura e criador
cuida de quem me cuidou
pega na minha mão
me guia